O presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, foi eleito presidente da Organização das Cidades Património Mundial, organização que reúne os locais classificados pela Unesco, numa votação que decorreu no passado fim de semana na cidade do México.
A votação decorreu durante o XII congresso desta entidade, que não contou com a presença do autarca eleito pelo PS, que foi eleito presidente até 2015.
Em declarações à Lusa, Basílio Horta afirmou que o facto de ter sido eleito presidente desta organização que reúne "algumas das mais importantes cidades do mundo" significa uma "grande projecção para Sintra".
"Sintra estará na primeira linha das iniciativas que a associação vai produzir. E há a possibilidade de grandes contactos. Permite a promoção de Sintra, especialmente no setor turístico. É esta abertura ao mundo de que falei na campanha [eleitoral]", disse.
Segundo o autarca, durante o XII congresso, as cidades Património Mundial da Unesco votaram ainda na cidade espanhola de Córdoba para a realização do congresso de 2015.
Fundada em 1993, a Organização das Cidades Património Mundial (OCPM) reúne as 254 cidades com locais inscritos na lista do Património Mundial da UNESCO.
Dentro desta organização não-governamental, estas cidades são representadas pelos presidentes das respectivas câmaras municipais, contando também com a participação de especialistas em gestão do património.
A organização promove, de dois em dois anos, desde 1993, um congresso mundial para debater ideias sobre a gestão e reabilitação de Cidades Património Mundial, num intercâmbio de conhecimentos e de discussão de questões de interesse mútuo às várias cidades e respectivos intervenientes.
A OCPM tem como associadas entidades como o Centro de Património Mundial da UNESCO, o Conselho da Europa, o Getty Conservation Institute, o ICOMOS, o ICCROM e o World Monuments Fund.
Além de Sintra, Coimbra, Porto, Évora, Elvas, Guimarães, Angra do Heroísmo, são os locais portugueses que fazem parte da Organização das Cidades do Património Mundial.
Basílio Horta venceu uma votação à qual concorriam os autarcas de Bruxelas (Bélgica), Lyon (França), Puebla (México), Quebec (Canadá), Safranbolu(Turquia), Valparaíso (Chile) e Varsóvia (Polónia).