O Serviço Municipal de Protecção Civil de Sintra vai realizar esta quarta-feira, dia 27, entre as 14h00 e as 19h00, um exercício para avaliar a capacidade de resposta em situações de emergência e de catástrofe. O exercício, o segundo da série Tritão, tem em consideração os riscos actuais e vai desenvolver-se em três cenários distintos: na mancha florestal da Janas uma área sensível a incêndios florestais, na vila de Sintra onde existem infra-estruturas vulneráveis a incêndios urbanos em zonas de difícil acesso, e na zona industrial de Mem Martins numa fábrica desativada.
Cenários
Cenário 1:
Um foco de incêndio nas matas do Banzão, freguesia de Colares, atinge rapidamente enormes proporções ameaçando a segurança dos residentes e destruindo algumas das habitações, provocando desalojados, deslocados e vitimas.
A situação é muito grave e o Presidente da Câmara Municipal de Sintra decide convocar a Comissão Municipal de Protecção Civil a fim de implementar o Plano de Emergência Municipal.
Cenário 2:
Deflagra um incêndio nas antigas instalações do quartel de bombeiros de S. Pedro de Sintra, que devido à violência do mesmo acaba por originar a derrocada de parte da infra-estrutura, ameaçando, também, a segurança da escola primária e do ATL de S. Pedro.
Testemunhos de pessoas que vivem nas vizinhanças são unânimes em afirmar que as instalações onde deflagrou o incêndio têm vindo a ser utilizadas por pessoas desconhecidas, algumas com aparência duvidosa.
Testemunha ocular informa que viu entrar quatro pessoas para o edifício e que não as viu sair, podendo permanecer, ainda, no seu interior.
Cenário 3:
Incêndio de grandes proporções na antiga fabrica da Messa, na Rua das Eiras, em Mem Martins , origina o desabamento de parte da infraestrutura.
Duas testemunhas oculares confirmam que estavam pessoas no interior das instalações na altura da ocorrência e que, muito provavelmente, estão soterradas.
O objetivo é desencadear atempadamente as operações de proteção civil necessárias para salvar vidas, mitigar as consequências das ocorrências nas populações, no ambiente e nos bens e restabelecer, o mais rapidamente possível, as condições de normalidade.
Os sistemas de gestão de operações que vão ser implementados, além dos postos de comando operacionais, componentes das zonas de apoio e das zonas de concentração e reserva, contemplam pontos de concentração e uma zona de concentração e apoio às populações, a fim de receberem e prestarem os cuidados básicos essenciais à manutenção dos níveis de segurança e bem-estar das populações deslocadas da zona atingida do pinhal de Janas e de um posto médico avançado, a ser destacado para Colares para executar a triagem secundária das vítimas e a prestação dos cuidados médicos às populações afectadas pelo incêndio florestal.