Sintra procede a alterações pontuais nos sentidos dos acessos ao centro histórico

A circulação automóvel passou a efetuar-se em sentido único em algumas artérias da vila de Sintra, "para facilitar o acesso ao parque de estacionamento" de apoio ao centro histórico, anunciou o vice-presidente da autarquia.

"Tratou-se de uma alteração pontual para resolver uma situação em concreto de dificuldade de acesso ao parque de estacionamento do Rio do Porto", explicou à agência Lusa Rui Pereira (PS).

Desde a tarde de sexta-feira, que a circulação automóvel passou a efetuar-se em sentido único (sentido norte-sul) na Estrada da Macieira, entre o entroncamento com a Rua da Ribeira e a Rua do Paço; na Rua do Paço, entre a Estrada da Macieira e a Calçada do Rio do Porto, e na Calçada do Rio do Porto.

Segundo o autarca, a alteração visou resolver um problema detetado pelos técnicos municipais e pela GNR e abrange apenas pequenos troços viários nas proximidades do Palácio Nacional de Sintra.

Rui Pereira acrescentou que os serviços municipais aproveitaram para reforçar "o impedimento de estacionamento em zonas onde já era proibido", através da instalação de pilaretes.

A autarquia está a estudar uma alteração mais profunda na circulação automóvel na zona antiga da vila, no âmbito do programa estratégico da área de reabilitação urbana (ARU) do centro histórico de Sintra, mas para já as mudanças estão adiadas para depois da época alta turística.

Um grupo de moradores e comerciantes entregou, em junho, um abaixo-assinado contra alterações na circulação viária na vila, argumentando que só após a construção de parques de estacionamento na periferia se devia equacionar a alteração ao trânsito.

A autarquia pretende que o tráfego, a partir de São Pedro, se passe a fazer no sentido descendente, pela Fonte da Sabuga para quem se dirigir para a rampa da Pena, e pelo Palácio Valenças para quem quiser estacionar na Volta do Duche, que ficaria apenas com um sentido, na direção da câmara.

A ARU vai abranger uma zona de 173,7 hectares da Vila Velha, São Pedro, Estefânea e Portela e prevê a recuperação do edificado e do espaço público e benefícios fiscais para os promotores de reabilitação urbana.