Tapada das Mercês: Nova Juromenha em obra

Primeira fase concluída em meados de 2013.
Em vésperas de comemorar o 37.º aniversário (17 de Novembro), a comunidade educativa da Escola EB 2,3 Visconde de Juromenha começa, finalmente, a acreditar na concretização do sonho: a construção de um estabelecimento de raiz para substituir as actuais instalações que, há muito, deixaram de reunir as condições necessárias para a aprendizagem dos alunos. “A pior escola do país ao nível das suas instalações”, como chegou a ser apelidada por uma alta responsável do Ministério da Educação, viu chegar a hora, no passado dia 17 de Outubro, da assinatura do auto de consignação para o arranque dos trabalhos que, em 23 meses, prometem revolucionar por completo o equipamento educativo.
A nova Visconde de Juromenha implica um investimento de 6,3 milhões de euros, suportado pelo município que, posteriormente, será ressarcido pelo Ministério.
A conclusão dos trabalhos está prevista para o início do ano lectivo 2014/2015, mas a 1.ª fase da obra, que abrange o edifício principal e o refeitório, deverá estar executada em Setembro de 2013. Para o efeito, as aulas vão decorrer, a partir de agora, em pavilhões pré-fabricados, para permitir a demolição dos actuais pavilhões.
A nova Visconde de Juromenha será constituída por um edifício principal, composto por 26 salas de aula, ao nível do piso 1, enquanto o piso térreo abrange quatro laboratórios e dez salas para disciplinas específicas, para além das áreas de direcção, secretaria e gabinetes de professores. “Este edifício está ligado ao refeitório através do Piso 1”, acentuou Mário Soares, um dos arquitectos responsáveis pelo projecto. Neste segundo bloco, do refeitório, ficará situada a sala de convívio, bar e papelaria/reprografia, tendo por baixo um recreio coberto.
O centro de recursos vai beneficiar de trabalhos de requalificação, com ampliação do auditório, enquanto a empreitada no pavilhão gimnodesportivo implica a substituição integral da cobertura, além de “uma intervenção ao nível do conforto térmico”. O último bloco corresponde a “um campo coberto que permitirá o funcionamento das aulas de Educação Física no exterior, mesmo quando as condições climatéricas não são as melhores, e, ao mesmo tempo, funcionará como recreio coberto”.