A Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa quer alargar o passe social intermodal (L1, L12 e L123) a toda a Área Metropolitana de Lisboa (AML), disse hoje o coordenador do grupo dos vereadores dos Transportes deste órgão.
“Tivemos hoje uma reunião extra para analisar essa proposta, de alargar o passe a todos os concelhos da AML, tal como tínhamos vindo há muito tempo a defender”, disse Joaquim Santos.
Da proposta, o vereador destacou algumas medidas como a possibilidade de se integrarem, no passe social alargado, todos os operadores de transporte, públicos e privados.
“A Fertagus e o Metro Sul do Tejo não estão incluídos no sistema do passe e o objetivo é, não só o alargamento no âmbito geográfico, como também integrar todos os operadores”, explicou.
O modelo de repartição das receitas do passe foi também um dos temas debatidos hoje, com Joaquim Santos a defender que as receitas devem ser distribuídas de acordo com o nível de utilização de cada operador e não de acordo com um inquérito feito em 1989, como acontece.
O coordenador do grupo dos vereadores da mobilidade e dos transportes dos municípios da AML disse que esta é uma oportunidade para se reabilitar os transportes coletivos públicos em Lisboa e para captar mais utentes.
“Foi apresentada uma proposta interessante, mas estamos numa fase inicial de discussão”, afirmou Joaquim Santos.
Durante os próximos dois meses os vereadores da mobilidade e dos transportes dos municípios da AML vão analisar esta proposta, mas o coordenador mostrou total disponibilidade para “ajudar a Autoridade Metropolitana dos Transportes para que este modelo possa avançar”.