Os 30 a 40 milhões de euros necessário para uma campanha da Volvo Ocean Race tornam praticamente inviável um projeto português na maior regata de circum-navegação à vela mundial, segundo o empresário Patrick Monteiro de Barros.
“Para não irmos lá fazer má figura seriam necessários 30 a 40 milhões de euros”, garantiu hoje o empresário, mentor da candidatura portuguesa à organização da Taça América, que não vê em Portugal empresas capazes de suportar os custos de uma campanha.
Monteiro de Barros não escondeu o agrado pela reconversão das instalações da Docapesca, em Pedrouços, para receber a Volvo Ocean Race 2012, precisamente no local pensado para ser o centro logístico da Taça América 2008.
O empresário considera ser possível “arranjar projetos” para rentabilizar as novas instalações e referiu que a construção de um esporão na entrada da Doca de Pedrouços permitirá que venha a acolher iates de grande porte no inverno.
A Volvo Ocean Race chega a Lisboa no final de Maio, proveniente de Miami, largando para Lorient, França, no dia 10 de junho.