A Associação dos Profissionais da Guarda disse hoje que a degradação das instalações do sub destacamento de Sintra da GNR põe em causa a segurança dos profissionais da guarda.
Em declarações à agência Lusa, o dirigente da associação, Nuno Miguel Guedes, disse que o edifício que outrora pertenceu à PSP nunca foi alvo de remodelações, que carece de uma desratização e que, quando chove, cai água dentro dos balneários, inclusive junto a instalações eléctricas.
"Chove dentro das instalações, nomeadamente nos balneários, onde as paredes estão cobertas de bolo. Em dias de chuva há infiltrações e as instalações elétricas podem colocar em risco quem estiver dentro do balneário", disse.
A associação critica ainda a existência de apenas uma casa de banho para militares homens, outra para guardas mulheres e outra destinada a visitantes e detidos.
"Sintra é património mundial da humanidade e é das maiores zonas turísticas do país. As instalações onde está a GNR são totalmente inapropriadas para a guarda e para a população e dão má visibilidade tanto para a instituição como para o país", disse.
Nuno Miguel Guedes adiantou que a "desmotivação" tomou conta dos militares do subdestacamento, considerando que, além da falta de condições das instalações, também as "medidas de austeridade, com o corte de salários e suspensão de subsídios" têm contribuído para essa situação.
A agência Lusa contactou o porta-voz do comando nacional da GNR, mas não obteve resposta até ao momento.