Marco Almeida: Pelas pessoas, contra os candidatos da troika

António Capucho, ex-presidente da Câmara de Cascais, e Rui Moreira, candidato independente à Câmara do Porto, estiveram ao lado de Marco Almeida na cerimónia de apresentação dos candidatos propostos pelo grupo de cidadãos “Sintrenses com Marco Almeida” às juntas de freguesia do concelho de Sintra.

Na cerimónia, que encheu por completo o auditório Acácio Barreiros do Centro Cultural Olga Cadaval, o candidato independente à Câmara de Sintra garantiu que com ele “as pessoas, sempre as pessoas, estão primeiro”, demarcando-se, uma vez mais, das “políticas obstinadas de um governo cego, surdo e mudo”.

O actual vice-presidente de Fernando Seara na Câmara de Sintra considerou ainda que “o Movimento Sintrenses com Marco Almeida distingue-se claramente dos candidatos que apoiam e são apoiados pelos partidos e que estão a impor estes sacrifícios que há muito se tornaram democraticamente intoleráveis”. Ou seja, acrescentou Marco Almeida, numa alusão a Pedro Pinto (PSD/CDS) e Basílio Horta (PS), “esses candidatos são os candidatos da troika”, que “estão reféns do seu passado e condicionados pelos seu presente”.

“O poder local é para ser representado pelos cidadãos locais. Chega de utilizar as autarquias como rampa de lançamento ou antecâmara para a reforma. Chega de paraquedistas sem chão onde cair”, sublinhou.

Em contrapartida, a candidatura deste grupo de cidadãos “é genuinamente uma candidatura de homens e mulheres livres, homens e mulheres das comunidades locais, que emprestam a este movimento uma larga abrangência política, em nome da cidadania activa e de serviço público de proximidade”.

Quanto às freguesias, Marco Almeida assumiu o compromisso de reforçar as suas responsabilidades e competências, de modo a criar uma “rede de solidariedade activa” no auxílio directo às populações e na “resolução de problemas imediatos do dia-a-dia”.

O candidato prometeu implantar um “estado social local” como resposta “à insensibilidade activa de um governo desligado das pessoas e até orientado para uma certa punição colectiva”.

 

Este movimento “supra-partidário” conta com seis dos actuais presidentes de junta de freguesia, cinco deles até aqui eleitos pela coligação PSD/CDS : Manuel do Cabo (Algueirão-Mem Martins), Fernanda Santos (Casal de Cambra), Rui Santos (Colares), Eduardo Casinhas (União das freguesias de Santa Maria, S. Martinho e S. Pedro) e Guilherme Ponce Leão (União das Freguesias de S. João das Lampas e Terrugem). Fátima Campos, que recentemente se desvinculou do PS e dirige a Junta de Monte Abraão, será candidata à União das Freguesias de Massamá e Monte Abraão.

A lista integra vários dirigentes associativos estreantes na política, como Paulo Rodrigues (candidato à União das Freguesias de Almargem do Bispo/Pero Pinheiro/Montelavar); Paulo Reis (Queluz7Belas); Vítor Amaro (Cacém/S. Marcos); Rosa Moniz (Rio de Mouro) e Álvaro Silva (Agualva/Mira Sintra).