Neozelandês Jake Robertson e etíope Mare Dibaba vencem meia-maratona de Lisboa

O neozelandês Jake Robertson venceu hoje a prova masculina da 27.ª edição da meia-maratona de Lisboa, enquanto o triunfo na prova feminina foi para a etíope Mare Dibaba.
 
Robertson cumpriu o traçado em 1:00.01 horas, menos 10 segundos do que o queniano James Mwangi, segundo classificado, enquanto o terceiro lugar foi para outro atleta daquele país africano, Edwin Kibet, a 44 segundos. Samuel Barata, no sexto lugar, foi o melhor português com 1:03.52.
 
Mare Dibaba venceu a corrida feminina com o tempo de 1:09.43 horas, batendo em cima da meta a queniana Vivian Cheruyiot, que gastou mais um segundo, tendo o posto ido para a também queniana Mary Macera, com mais 10 segundos do que a vencedora, numa prova em que Jéssica Augusto foi a melhor portuguesa, ao ser sétima com 1:10.38.
 

Jéssica Augusto e Samuel Barata brilham como melhores portugueses na 'Meia'

 
Jéssica Augusto (Sporting) e Samuel Barata (Benfica) destacaram-se hoje como os melhores atletas portugueses na 27.ª edição da meia-maratona de Lisboa, ao conseguirem os sétimo e sexto lugares nas provas feminina e masculina, respetivamente.
 
 
A atleta 'leonina', que conseguiu o tempo de 1:10.38 horas, reconheceu ter saído "muito satisfeita" com a prova realizada, realçando que Lisboa marcou mais uma etapa na preparação para a maratona de Hamburgo, a 23 de abril.
 
"O meu objetivo era correr e sentir-me bem, fui encontrando as melhores sensações ao longo da corrida. Entretanto, elas arrancaram e no retorno acabei por perder o contacto com o grupo, porque também estava vento e sentia-me mais cansada", explicou.
 
Sobre o facto de não se registar uma vitória portuguesa entre as mulheres desde 1991, por intermédio de Rosa Mota, Jéssica Augusto disse manter a esperança de ver essa proeza novamente repetida: "Pode ser que um dia as africanas sejam surpreendidas por uma portuguesa e gostava que essa portuguesa fosse eu."
 
Já Samuel Barata conseguiu ser uma vez mais o melhor atleta luso masculino, tal como em 2016, considerando o seu sexto lugar o "resultado de muito trabalho, muito treino e muitas horas a trabalhar no duro".
 
"Preparei a época para estar em forma nesta altura. Durante a prova senti-me bem, fui o melhor português e sinto-me muito satisfeito, além de ter feito recorde pessoal", acrescentou, depois de ter completado a prova em 1:03.52 horas.
 
Quanto à possibilidade de um dia poder conseguir vencer a meia-maratona de Lisboa, algo que um português já não consegue desde 1998, por António Pinto, o jovem atleta do Benfica disse que essa missão "não é fácil": "Vêm cá os melhores do mundo e, nos últimos 20 anos, os melhores do mundo são os africanos."