"Nos últimos anos nós assistimos a uma grande investida naquilo que foi o melhoramento das infraestruturas e das acessibilidades no concelho de Sintra e agora temos que dar o salto. Vamos fazer uma grande aposta nas pessoas e no desenvolvimento económico deste concelho", disse Pedro Pinto.
O deputado e candidato à Câmara de Sintra falava numa conferência de imprensa antes da assinatura do protocolo de acordo entre o PSD e o CDS-PP para que seja reeditada a coligação entre os dois partidos que governam a Câmara de Sintra há 11 anos.
Numa sessão que decorreu na vila de Sintra, onde não foram permitidas perguntas por parte dos jornalistas, Pedro Pinto disse que este município "tem que ser tratado e respeitado" como o segundo maior do país "em termos de potencial humano e económico".
O candidato da coligação, que terá o mesmo nome da que elegeu Fernando Seara durante três mandatos, adiantou que a Câmara de Sintra "não pode voltar a ser governada como foi no passado", há doze anos (com o PS), em que "a especulação foi algo que era timbre de Sintra".
Pedro Pinto vai concorrer à liderança do município de Sintra contra o atual vice-presidente da câmara, Marco Almeida, candidato independente que foi rejeitado pelo PSD, e contra o socialista Basílio Horta, os únicos nomes já anunciados.
A distrital de Lisboa do PSD não aceitou o nome proposto pela concelhia de Sintra (Marco Almeida), optando por indicar à Comissão Política Nacional a escolha do deputado Pedro Pinto, numa altura em que o vice-presidente da câmara preparava o anúncio da sua candidatura.
Marco Almeida é, contudo, apontado quer pela concelhia do partido quer por vários presidentes de juntas como o natural sucessor de Fernando Seara à frente do município.
Após a formalização da candidatura de Pedro Pinto, a concelhia do PSD e vários presidentes de juntas do partido reiteraram o apoio ao vice de Fernando Seara, que exerce essa função há 11 anos.