A terceira edição da Maratona de Lisboa, que se disputa a 18 de outubro, vai contar este ano com a participação de 5.000 atletas, um "objetivo cumprido" para o presidente do Maratona Clube de Portugal, Carlos Móia.
"Nesta terceira edição vamos cumprir os objetivos a que nos propusemos atingir no início. Vamos contar com 5.000 atletas. Na sua grande maioria, estrangeiros. Isso, para mim, é motivo de grande orgulho. Foi para isto que desenhámos a prova e pedimos o envolvimento das autarquias e dos patrocinadores", afirmou Carlos Móia.
Na apresentação do evento, realizada na Casa de Santa Maria, em Cascais, o responsável sublinhou o impacto que a iniciativa terá para a região.
"Esta maratona é um ‘cartão-de-visita’ único de uma região que merece ser vivida muito além da prova. Tenho a certeza que em poucos anos vamos ter uma prova com o triplo dos visitantes que hoje temos", acrescentou.
Recusando "patriotismos ou vaidades", Carlos Móia considerou esta maratona como uma das mais bonitas do mundo, na qual se pretende mostrar a região, projetar as praias, o golfe, a gastronomia e o sol de toda a costa.
A Maratona de Lisboa passa por Cascais, Oeiras e Lisboa, envolvendo a participação das três autarquias.
"Quando um dia se fizer a história desta maratona será justo referir que resultou da vontade de três presidentes de câmara, que, juntos, entenderam a oportunidade que era para a projeção da região", sustentou Carlos Móia.
Numa mensagem enviada pelo autarca de Oeiras, Paulo Vistas, e pelo vereador do Desporto da Câmara de Lisboa, Jorge Máximo, os dois municípios mostraram ter expetativas elevadas para a prova de 18 de outubro e reconheceram o valor da iniciativa na projeção dos seus municípios.
Presente na cerimónia, o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, considerou que o impacto da Maratona de Lisboa na economia local já não se discute.
"Os eventos têm de estar dentro da nossa estratégia e têm de garantir grande qualidade. Esta iniciativa tem a garantia de qualidade e competência. Já não precisa de provar nada a ninguém. Já se afirmou pela sua capacidade, competência, talento e entrega", disse.
Também o adjunto do Secretário de Estado do Desporto, Arnaldo Paredes, sublinhou que a iniciativa representa uma "mudança de costumes", em que "o desporto está a sair cada vez mais de infraestruturas fixas, para passar para a rua".
A 18 de outubro, às 08:30, a partida dá-se em Cascais e a meta será no Parque das Nações, num percurso de 42,195 quilómetros (distância oficial das maratonas), sempre feito pela Marginal.