O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, reiterou hoje que o município de Sintra vai ser dotado de um "polo hospitalar acoplado" ao hospital Amadora/Sintra.
"Não temos confusão nenhuma. O que o presidente da Câmara Municipal de Sintra disse foi o que eu disse: é que Sintra vai ter um polo hospitalar acoplado ao hospital de Sintra", afirmou o governante no final da cerimónia de entrega de 20 novas viaturas médicas de emergência e reanimação do INEM a vários hospitais, que decorreu esta tarde no Hospital de Cascais.
Adalberto Campos Fernandes falava na presença do presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta (PS), que defendeu que este polo "é um hospital, não é é um hospital tradicional, nem tinha lógica, porque já há o Amadora-Sintra e o de Cascais vai ser Cascais-Sintra".
Segundo o autarca, o novo polo será multidisciplinar e terá cuidados continuados de convalescença, serviço ambulatório, consultas, urgências e cirurgia ambulatória, entre outros.
Afirmando que o internamento "nunca esteve previsto", Basílio Horta adiantou que o polo terá 60 camas para cuidados continuados de convalescença e que custará 30 milhões de euros, dos quais seis milhões serão investidos pela autarquia e o restante será do Orçamento do Estado em 2018.
As obras estão previstas arrancar no final de 2017 e deverão estar concluídas em 2018.
Quanto à entrega das 20 novas viaturas, que vão substituir outras tantas que estão obsoletas, é, segundo o ministro, o início do processo de renovação das viaturas do INEM.
"Há mais de oito anos que não eram substituídas, muitas estão obsoletas e só o profissionalismo e a dedicação dos profissionais do INEM é que têm permitido que o socorro se tenha efetuado", afirmou.
Adalberto Campos Fernandes anunciou ainda que, no próximo ano, espera aumentar o número de viaturas médicas de emergência e reanimação que serão substituídas.
Aos jornalistas, o presidente do INEM indicou que as 20 viaturas que hoje foram entregues representam um investimento de mais de um milhão de euros e assegurou que nenhuma ficará parada por falta de meios humanos.