Nos últimos cinco anos a fábrica da Renault, em Cacia, recebeu investimentos na ordem dos 67 milhões de euros, prevendo-se que em 2015 aquela unidade dê início ao fabrico de novos motores, o que obrigará à aplicação de mais dez milhões de euros.
Mercê de um elevado desenvolvimento tecnológico, é considerada uma das melhores unidades de mecânica do Grupo Renault, a fábrica portuguesa produz motores, caixas de velocidades e outros componentes mecânicos para 14 países em 4 continentes: África do Sul, Brasil, Chile, Espanha, França, Grã-Bretanha, Índia, Indonésia, Irão, Marrocos, Roménia, Rússia, Tailândia e Turquia. É, assim, o 12.º maior exportador nacional, com um volume de facturação anual na casa dos 260 milhões de euros, sendo responsável por mil postos de trabalho.
Mais de 2.000 caixas de velocidades/dia
Os mais de 2.6 milhões (2013) de automóveis que o Grupo Renault (marca Dacia incluída) vende, todos os anos, pelos quatro cantos do planeta, têm (pelo menos) um componente produzido no distrito de Aveiro. E não deixa de ser curioso que também, cerca de um em cada cinco, seja equipado com uma caixa de velocidades produzida em Portugal.
E são duas as caixas de velocidades que têm a “assinatura” da Renault Cacia: a JR, associada ao motor 1.5 dCi, que equipa modelos Renault como o Clio, Captur, Mégane, Scénic, Laguna e Kangoo, mas também os Dacia Sandero, Sandero Stepway, Logan, Lodgy e Duster; e a ND, associada ao motor 2.0 a gasolina que, entre outros modelos, equipa o Renault Mégane R.S.