A Assembleia Municipal do Seixal (CDU) criou uma comissão, que integra os presidentes das juntas de freguesia e representantes de todas as forças políticas (PCP, PS, PSD, BE e CDS) com assento no órgão, que anunciou hoje várias medidas.
"A comissão deliberou apoiar medidas cautelares nos tribunais, o que vai ser feito assim que a lei for publicada em Diário da República. Estamos a trabalhar nesse sentido e temos juristas a tratar do processo", afirmou Joaquim Judas.
"É um entendimento generalizado no país que esta lei não serve e existe uma oposição nacional a ela. Existe uma grande união no concelho em relação a esta matéria", defendeu.
A lei da Reorganização Administrativa do Território coloca o Seixal com quatro freguesias (Amora, Corroios, Fernão Ferro e União das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires), das seis atuais.
"Esta grande freguesia, que resulta da fusão de três atuais, fica com 45 mil habitantes e com uma área que é maior que 75 por cento dos municípios do país e corresponde, por exemplo, a 95 por cento do território do concelho do Barreiro", afirmou.
Joaquim Judas anunciou também a entrega de um abaixo-assinado à presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, com mais de 10 mil assinaturas, a criação de uma plataforma com as forças vivas do concelho e uma marcha de proposta no dia 23 de fevereiro.